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José Vicente Ucha Campos

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terça-feira, 14 de junho de 2011

QUAL A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO DO CREDO?

A oração do Credo, também conhecida como Profissão de Fé ou ainda Símbolo dos Apóstolos, é a oração pela qual exprimimos a nossa fé verdadeira na Santíssima Trindade, no seu poder supremo e criador e nas verdades fundamentais da nossa doutrina católica. 

Todo cristão é obrigado a saber o símbolo dos Apóstolos de cor (Santo Agostinho). Quem não se empenha em aprendê-lo, torna-se gravemente culpado (São Tomás). Recitai todos os dias o vosso símbolo, nas orações da manhã e da noite, a fim de refrescar a vossa fé (Santo Agostinho). O símbolo é a renovação do pacto concluído com Deus no batismo (São Pedro Crisólogo); é uma couraça que nos protege contra os nossos inimigos (Santo Ambrósio). Os alimentos corporais só nutrem quando os tomamos com freqüência; assim também a fé não alimenta a vida da alma se não repetimos freqüentes vezes os seus atos.

Além do símbolo dos Apóstolos que se recita no batismo, a Igreja serve-se também do símbolo de Nicéia (composto nesse concílio em 321, e completado pelo de Constantinopla em 381) e do símbolo dos concílios de Trento e Vaticano I (publicado, o de Trento, por Pio IV em 1564, completado pelo concílio do Vaticano I em 1870). O símbolo de Nicéia, diz-se na Missa, antes do Ofertório. A profissão de fé do concílio de Trento é obrigatória no ato de posse de uma função eclesiástica e na conversão de um herege.

O símbolo dos Apóstolos contém, em resumo, o que todo católico é obrigado a saber e a crer.
As suas poucas palavras encerram todos os mistérios (Santo Isidoro). O símbolo assemelha-se ao corpo de uma criança, que é pequeno mas possui todos os membros; ou a uma semente que, apesar da sua pequenez, contém toda a árvore com todos os seus ramos.

Chama-se símbolo (sinal pelo qual se distingue alguém), porque na primitiva Igreja servia para distinguir os cristãos. Para poder assistir à Missa era preciso saber o símbolo, sob pena de exclusão. Era proibido comunicá-lo àqueles que não eram batizados; como é proibido em tempo de guerra comunicar a senha.
Chama-se símbolo dos Apóstolos porque tem origem apostólica.

Os Apóstolos, segundo refere Santo Agostinho, estando para se separar, fixaram uma regra segura de pregação, a fim de que, sem embargo da separação, estivessem unidos na doutrina. Isto não quer dizer que as próprias palavras vêm dos Apóstolos; trata-se do fundo. Até o VI século foram-lhe acrescentadas diferentes explicações; por exemplo, à palavra Pai, a de Criador...; à palavra Jesus, a de concebido do Espírito Santo...; às palavras Santa Igreja, a de católica..., etc.; foram motivadas pelo aparecimento de certos hereges. Mas, assim como o homem, pelo crescimento, não adquire membro algum novo, assim o símbolo não admitiu verdades novas.

São Pedro exerceu sobre a redação do símbolo uma influência decisiva, porque nele se encontram os pensamentos fundamentais dos seus discursos em Pentecostes e na cura do paralítico no Templo, e das suas duas defesas no sinédrio. Na primitiva Igreja o símbolo não era mais que uma fórmula de profissão de fé, que era necessário recitar antes do batismo, e que dava em compêndio a doutrina dos Apóstolos e a instrução religiosa que tinha sido ministrada antes.

Os 12 artigos do Credo são 12 gemas que espalham o fulgor da luz e da verdade, e que devemos trazer no coração, isto é, crer; são o pão espiritual que nos é oferecido à entrada da Igreja, isto é, no batismo; transformam o nosso coração num altar sobre o qual oferecemos a Deus as nossas orações e boas obras. 

O Credo ou Símbolo dos Apóstolos é o seguinte:


“Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

Existe também o Credo, ou Símbolo niceno-constantinopolitano, que é o seguinte:


“Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis, Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, uma, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.”

Fonte: Blog Alicerçando a Fé (http://bit.ly/g0LDDk)

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